quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dia 5, Idanha-a-Nova - Vila Velha de Rodão, 89 km







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Hora de acordar, 6:00! Pequeno-almoço com o que havia disponível na cantina da pousada e com mais algumas coisas nossas. Partida às 8:00. O trilho neste dia entrou numa zona em que a paisagem começava a fazer lembrar que o Alentejo estava próximo. As subidas eram poucas e as que existiam eram bastante suaves, pelo menos comparativamente às que tínhamos feito no dia anterior da travessia. A maior dificuldade foi andar a abrir e a fechar cancelas. Houve mesmo que saltar a que seria a primeira de algumas vedações que teríamos de transpor e passar as bicicletas a braços por cima. A chegada a Monte Fidalgo foi por volta das 12:30. O local escolhido para almoçar e descansar foi o largo da igreja. Tinha sido um excelente local, não estivesse o sino programado para dar horas, o que impediu de se conseguir dormir uma revitalizadora sesta nas condições ideais. Enquanto por lá se esteve apareceu um Lisboeta de Carcavelos, também entusiasta de BTT, com quem se trocaram algumas impressões sobre este tipo de aventuras. Após o descanso o Miranda, o único que conseguiu dormir, acordou esfomeado mas como não encontrou um local para matar o bicho teve de continuar assim mesmo até Vila Velha de Ródão. Chegou-se a Vila Velha de Ródão às 19:00. A prioridade foi encontrar alojamento e mantimentos. Foi no supermercado que se encontrou um casal super simpático, habituado a receber outros aventureiros que fazem a travessia. Foram eles quem indicou um local alternativo para pernoitar, já que na primeira alternativa não foram propriamente simpáticos. O Sr. foi excepcional, vendeu os sais em pó para preparar a bebida energética que tinha em casa para consumo próprio. Após tratarmos da já habitual logística diária, banho, roupa, bicicletas, jantamos no restaurante da pensão a ver o último jogo de Portugal no Euro2008. Recolheu-se a roupa, que tinha ficado a secar nos bancos existentes na rua em frente à pensão, foi-se dar uma volta até à estação para digerir a comida e a derrota da selecção e de seguida foi-se até à modesta pensão tentar descansar. Tentar por que a pensão era tão modesta que oferecia as condições apenas mínimas, a casa de banho era comunitária, as camas faziam mais barulho que os sinos das vacas que se têm visto ao longo do percurso, os colchões eram pouco mais confortáveis que o chão que temos escolhido para dormir as sestas e o barulho era mais que o desejável. Em compensação o preço também foi bastante modesto o que permitiu poupar uns euros ao orçamento.

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